Resenha Pornô – The Big Bang Theory

PS: Os creditos do post são totalmente voltados ao BOBAGENTO e não foi feita nenhuma alteração pelo Chebado.

A nova onda do mundo do cinema pornográfico — que não é tão nova assim — são as paródias de filmes e seriados populares. E há algum tempo apareceu nas prateleiras da sex shop em que eu trabalho a paródia da série The Big Bang Theory, uma sitcom bem conhecida pelos nerds.

Quando vi este DVD, tive que alugar o filme imediatamente. A série insinua pra gente que o nerdão Leonard tem a envergadura moral pra pegar uma gostosa do calibre da Penny (o que sem dúvida dá esperanças a milhares de geeks ao redor do nosso país); agora eu poderia realmente ver o cientista arrochando a estrovenga na garota. A envergadura neste caso seria outra, suponho.

O filme abre com nossos protagonistas Leonard e Sheldon (ou melhor, os sósias pornográficos deles) em sua sala de estar. Sheldon está com o laptop no colo, provavelmente tuitando, enquanto Leonard dorme ao seu lado. Considerando a natureza do filme, eu teria muito medo de dormir ao lado de um colega, mas enfim.

O Leonard balbucia “slutty Leia… slutty Leia” o que significa em português “Leia vagaba”. O filme nos mostra então com o que o personagem estava sonhando — justamente uma Leia vagaba, uma das principais fantasias sexuais de 10 entre 10 nerds.

Os dois não perdem tempo. Como se já fossem conhecidos de muitas LAN houses, o casal se atraca violentamente ali no sofá mesmo. Uma chupadinha de peito mais tarde (e que peitos, meus amigos), a Leia vagaba levanta o vestido e exibe à câmera sua buça.

E que buça rodada, meus amigos. Na hora em que a câmera dá um close no bedeguébua da princesa rebelde, aparece aquele verdadeiro bife cor de rosa pendurado entre as pernas da atriz. Reza a lenda que as proporções genitais femininas têm características definidas por genética e não por abuso das partes sexuais (ou seja, ela nasceu com a vulva com aquela aparência) mas eu tenho minhas dúvidas. A parada da mulher tá bagunçada, digamos assim.

Leonard não perde tempo e cai de boca na xereca da colega. Algumas linguadas mais tarde, os papéis se invertem — agora é a Leia metendo a piromba do rapaz goela abaixo.

A Leia demonstra claramente habilidade e destreza com jerebas, enfiando a do rapaz até a traquéia sem pestanezar. Uma cuspidinha pra melhor lubrificação e a menina engole a jereba o cientista novamente, sem esquecer as lambidinhas nas bolas, uma manobra essencial.

Já sem paciência, Leonard vira a princesa e afunda sua vergalha no meio das carnes da menina. Após alguns minutos de vigorosa meteção (em diversos ângulos, posições e intensidades), o cientista puxa a cabeça da mulher e desposita centenas de milhares de espermatozóides na cara dela.

Nisso o pobre Leonard acorda. Sheldon o convence a ir à loja de quadrinhos, e na saida do apartamento, adivinha quem eles encontram!

Meu amigo, isso que é uma superprodução cinematográfica. Note o qual fiel é a reprodução do cenário original de The Big Bang Theory! Todo esse trabalho em simular perfeitamente a apararência do programa sabendo que o cenário será usado apenas um dia e será completamente coberto de ejaculações… isso que é dedicação à arte!

Um pouco mais tarde, vemos Sheldon e Raj (o cientista indiano, lembra?) na universidade, conversando. Nisso entra aquela tal de Leslie Winkle, a menina que no seriado vive aloprando o pobre Sheldon.

Dois homens e uma mulher, no mesmo frame, num filme pornoputarístico. Eu nem lembro mais que falas os personagens trocaram, porque poucos segundos depois a garota estava de joelhos com uma trosoba na garganta e outra batendo em sua orelha.

A Leslie manobrava as pirocas com sincronismo quase mecânico. Uma punhetinha aqui, uma lambida nesta, inverte — massagem manual naquela, enquanto massageia a outra com as amídalas. Dentre os PHDs que esta cientista detem, manipulação de piripombas é definitivamente um deles. Em poucos minutos Sheldon e Raj estavam se revezando enfiando seus instrumentos na abertura vaginal da menina. Não rolou na bundinha, entretanto.

Mas algo começou a me incomodar nesta cena, e eu agora sei o que é. Toda a fidelidade nos cenários e na caracterização dos personagens foi jogada no lixo quando eles mostram Sheldon, que é obviamente um assexual no seriado (em outras palavras — uma bichinha alegre que não gosta de mulher), enfiando o mastruço até as bolas na buceta de sua suposta colega de trabalho.

Tanto trabalho em estabelecer uma simulação quase perfeita da série original, e tudo vai por água abaixo por causa do roteiro que parece desconhecer o material fonte… sei não. Estou um pouco decepcionado.